sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Direitos Autorais e Direitos Intelectuais

Os Direitos Autorais são um conjunto de normas legais e prerrogativas morais e patrimoniais (econômicas) sobre as criações do espírito, expressas por quaisquer meios ou fixadas em quaisquer suportes, tangíveis ou intangíveis. São concedidos aos criadores de obras intelectuais e compreendem os direitos de autor e os que lhe são conexos.  Eles se inserem na área que algumas correntes doutrinárias chamam de Direitos Intelectuais, embora seja mais conhecida com o nome de Propriedade Intelectual.
Os Direitos Intelectuais cuidam das coisas intangíveis, como as inovações criadas pela mente. Sob essa área também estão os direitos sobre cultivares (variedade vegetal com característica criada e inédita), os de propriedade industrial (marca, patente, desenho industrial e transferência de tecnologia) e os conhecimentos e expressões culturais tradicionais.
O que protegem
Os Direitos Autorais somente protegem as obras literárias, artísticas e científicas, é regulado pela Lei nº 9.610/98 e tem sua política a cargo da Diretoria de Direitos Intelectuais, estrutura da Secretaria de Políticas Culturais do Ministério da Cultura (MinC). O registro da obra depende da natureza dela e não é obrigatório, uma vez que a obra está protegida desde a sua criação. Entre os beneficiados pelos direitos autorais, estão os compositores, músicos, escritores, tradutores, cineastas, arquitetos, escultores, pintores etc.
Já outros tipos de obras e invenções, como programas de computador, por exemplo, embora estejam sob a proteção do Direito Autoral, são regulados pela Lei nº 9.609/98 e sua política está a cargo do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). O registro deve ser feito no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Importância
O Direitos Autorais estão sempre presentes no cotidiano de cada um de nós, pois eles regem as relações de criação, produção, distribuição, consumo e fruição dos bens culturais. Entramos em contato com obras protegidas pelos Direitos Autorais quando lemos jornais, revistas ou um livro, quando assistimos a filmes, ou simplesmente quando acessamos a internet.
Os Direitos Autorais integram as políticas públicas voltadas para a economia da cultura dos países modernos, sendo fundamentais para assegurar sua soberania e desenvolvimento.


 
Fonte: Ministério da Cultura
http://www.cultura.gov.br/site/2009/10/06/direitos-autorais-4/#more-59999

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Solenidade de apresentação da Associação Cultural Ìtalo-Brasileira do RN


Associação Cultural Ìtalo-Brasileira

Hoje, dia 21/2/2011 na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte solenidade oficial de lançamento da Associação Ítalo-Brasileira em Natal que contou com a presença de várias autoridades dentre elas o Representante do Consulado da Itália em Natal, o Presidente Honorário da Sociedade Italiana no Brasil, o Diretor do Centro de Língua Italiana em Natal, sócios fundadores, empresários e representantes do Governo Estadual e Prefeitura da cidade.
                O dia 21 de fevereiro não foi escolhido ao acaso, mas por ser o Dia Mundial da Imigração Italiana para o Brasil povo esse que contribuiu e continua a contribuir de forma significativa para a cultura, o mercado imobiliário, turismo, gastronomia, cursos voltados para o estudo do idioma, questões sociais e a divulgação do nosso Estado em outros continentes.
                Foi ressaltada, na solenidade, a importância da comunidade italiana em nosso Estado em projetos arquitetônicos e urbanísticos onde foram dadas informações quanto a vários monumentos  assim como o ordenamento urbano idealizados por italianos radicados no Rio Grande do Norte, em especial na sua capital a bela cidade de Natal.
                O Engenho da Luz foi convidado por E-mail enviado à lista da APHOTO (a qual fazemos parte) por uma de suas ilustres representantes, Silvia Batistuzzo e fomos dar nossa contribuição a comunidade Ítalo-Brasileira e registrar esse momento de festa e prestação de contas sociais a qual a comunidade Italiana vem desempenhando nessa pátria que a acolheu. A contribuição social da comunidade Italiana dentro de nosso estado foi exaltada com grande louvor e placas comemorativas foram entregues a alguns dos ícones desse povo em nosso estado que se consolidaram peças fundamentais dentro das artes, culinária e ação social que já se efetiva como marcas de sua passagem no Brasil. Um calendário de comemorações foi aberto em convite para que possamos conhecer e participar das atividades culturais da comunidade italiana, e como toda boa e hospitaleira casa italiana ao final da solenidade foi servido um belo pro seco italiano no salão de exposições da Assembléia desejando grandes feitos futuros a comunidade italiana, o Engenho da Luz se coloca ao dispor de seus associados e seus patrícios sempre que nos for solicitado.
Viva o povo italiano, Viva a Itália! 
Representante da Prefeitura de Natal recebendo das mãos de Silvia Batistuzzo a placa comemorativa da comunidade Ítalo-Brasileira

Proprietário de Restaurante de comida italiana no bairro do Tirol em Natal também recebendo a placa comemorativa




Silvia Batistuzzo
  

Silvia Batistuzzo entregando as placas comemorativas

Por Tania Ricciardi


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Cobertura do lançamento do CD DJ Marcel


DJ Marcel Lançamento de seu CD na Amnésia Club


   Neste último sábado o Engenho da Luz fez a cobertura fotográfica  do lançamento do CD DJ Marcel, na Boate Amnésia Club,  local bem confortável e arrojado para região. A boate Amnésia Club vem fazendo a diferença no seguimento da música eletrônica na região norte de Natal, atraindo público das diferentes regiões da cidade, com um bom atendimento e segurança, a festa transcorreu com tranquilidade. A Amnésia Club vem causando uma boa impressão se destacando como point da galera jovem da cidade que curte música eletrônica. A cobertura de eventos de público fechado ou aberto, é sempre um desafio, nós do Engenho da Luz tivemos a oportunidade de mostrar que mesmo em um local de iluminação irregular (típico das casas noturnas das baladas eletrônicas) podemos apresentar um bom desempenho e registrar todos os momentos. O DJ Marcel que iniciou seu seting às 23:00hs não fez feio e agitou muito tocando variações de músicas e jogando todo peso de sua criatividade nos efeitos sonoros.
   Esperamos muito sucesso na divulgação do CD e estamos abertos a outros desafios na cobertura de seu evento seja ele social, de qualquer público ou corporativo, a equipe Engenho da Luz agradece também ao Léo Amnésia pela hospitalidade e apoio.


Publico da Noite Amnésia Club ZN de Natal


DJ Marcel Dominando o CDJ e arrepiando a pista
Em breve outras fotos do evento...

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A sorte as vezes ajuda muito

 
Muitas daquelas fotos espetaculares  podem contar com a tal da sorte, não concorda ? o sonho de quase todo fotógrafo é fazer fotos de um pássaro no ninho, é uma imagem impagável, pois digo-lhes que hoje quando sai de casa para ir ao estúdio, pensei em não levar minha câmera comigo, peso, medo de assaltos e outros fantasmas me diziam que não a levasse, mesmo assim uma frase que li uma vez dizia assim: o profissional é aquele que não se incomoda em levar peso, pensando dessa forma sacudi a minha Canon na bolsa apertada por tantas e tantas quinquilharias e sai a caminhar debaixo do sol de Natal. A parte da sorte ainda chega, ok? Pois bem, chego ao Engenho e começo a trabalhar, estávamos em um papo animado quando nossa Paladina Deise Areias nos avisa que iria se preparar para fazer uma formatura, e assim segue com os equipamentos ao compromisso marcado tornar imortal mais uma conquista alheia sobre as lentes atentas dela, ela sai e em alguns minutos passados, depois de um papo com o amigo Julio Rasec no MSN escutamos os chamados de Deyvison nos avisando sobre uma visita um tanto incomum em nossa fábrica de sonhos. Eis que quando chegamos a porta da cozinha me deparo, eu e Elô, com aqueles lindos olhos e aquelas garras afiadíssimas me avisando em sons hostis que me afastasse dela, um Caboré (vulgo Coruja no Nordeste) que nos apareceu sabe-se lá como, dentro da cozinha. Enquanto o sonho de muitos é um belo pássaro no ninho, eu me contentava com essa ave linda e noturna ali, em zona desconhecida para ela, ai pode-se dizer: "que sorte!" peguei as roupas de Kaka e Deyvison e derramei na cadeira e de um cesto de roupas capturei o dando (ou danada) do Caboré que colaborou e muito com a realização de meu sonho, ficando quietinho dentro do cesto, e dentro dele mesmo não contei conversa, saquei a Canon (que resolvi trazer) e cliquei como um menino que se deparava  na frente de um brinquedo novo. O resultado segue abaixo, e satisfeito posso dizer que cheguei a trinta centímetros em média do bicho com o cesto aberto sem que ele voasse para sua liberdade, se deixando fotografar como um exemplar modelo.

       Ficou em média  de 20 a 30 minutos dentro do cesto sem ser molestado  ( a ave não sofreu abusos ou maus tratos e foi devolvida a  natureza em seguida)  por nós, e depois que fiz movimentos no cesto voou livre de volta a natureza, pois belos mesmo é quando estão livres para que possamos admirá-los sem causar-lhes danos. E isso aconselhamos a todos(as).

Por Jobson Galdino

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A fotografia como instrumento de comunicação e interpretações*

                                                                       *Por Deise Areias
Nos dias atuais, a fotografia tornou-se algo tão abrangente e comum que muitas vezes, não se percebe a sua importância. Ela está presente na maioria dos meios de comunicação e informação jornalística, na publicidade, cultura, e nas relações pessoais. Seja na forma impressa, analógica ou digital, pode-se dizer que a fotografia faz parte da vida cotidiana da maioria das pessoas na sociedade contemporânea.
Seja como registro ou instrumento questionador, a fotografia como linguagem não verbal possibilita uma reinvenção constante do cotidiano já que são múltiplas as implicações entre quem fotografa e o assunto fotografado e vice versa, gerando novos esquemas interpretativos da realidade.
Pode-se dizer, em síntese, que a fotografia enquanto linguagem universal, de livre tradução, pode ser utilizada nos mais diversos segmentos da sociedade, no Engenho da Luz, destacamos sua importância na construção da auto-imagem e auto-estima do indivíduo, concordando com Dubois, quando este afirma que

A foto não é apenas uma imagem (o produto de uma técnica e de uma ação, o resultado de um fazer e de um saber-fazer, uma representação de papel que se olha simplesmente em sua clausura de objeto finito), é também, em primeiro lugar, um verdadeiro ato icônico, uma imagem, se quisermos, mas em trabalho, algo que não se pode conceber fora de suas circunstâncias, fora do jogo que a anima sem comprová-la literalmente: algo que é, portanto, ao mesmo tempo e consubstancialmente, uma imagem-ato, estando compreendido que esse “ato” não se limita trivialmente apenas ao gesto da produção propriamente dita da imagem (o gesto da tomada), mas inclui também o ato de sua recepção e de sua contemplação. (...) Implica de fato ontologicamente a questão do sujeito, e mais especialmente do sujeito em processo.[1]

          Diferentemente do espelho que oferece sempre uma interpretação direta e instantânea àquele que se olha, a fotografia pode oferecer diversas interpretações. Cada expectador, de acordo com sua concepção crítica e visual poderá atribuir um significado diferente às imagens retratadas.
          A organização e atribuição de sentido aos dados de uma imagem fotográfica, nesse caso específico, ensaios realizados pelo Engenho da Luz, não são apontados por nós, fotógrafos,  mas sim pelas próprias pessoas fotografadas, que através do resultado das fotos, apontam para um redescobrimento de suas individualidades enquanto sujeitos.
A fotografia, assim como outros dispositivos, possibilita uma comunicação e entendimento entre as pessoas. Esse tipo de comunicação representa um processo estruturado simbolicamente, empregando imagens comuns, com o objetivo de integração e interação social. O manejo desses símbolos está associado diretamente à individualidade dos sujeitos em questão que, embora conservem suas especificidades, pertencem a uma identidade coletiva.


DUBOIS, Philippe. O Ato fotográfico. Campinas: Papirus, 2006.
p. 15 (grifos do autor).

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Hercules Florence - A descoberta isolada da fotografia no Brasil

Biografia
     Desde pequeno Hércules Florence demonstrou possuir notável talento para o desenho. Ao ler Robson Crusoé, de Daniel Defoe, apaixonou-se pela vida no mar. Em 1820, com apenas 16 anos, tornou-se grumete. Esteve em Mônaco, na Holanda e na Bélgica. Em 1824 chegou ao Brasil a bordo da fragata Maria Thereza, aportando no Rio de Janeiro. A fragata ficou estacionada um mês e seguiu seu trajeto, porém sem o jovem Florence, que se fixaria no Brasil por toda a vida. Obteve emprego, inicialmente, como caixeiro numa casa de roupas, transferindo-se, logo a seguir, para o estabelecimento de outro francês, Pierre Plancher, proprietário de uma livraria e uma tipografia.

    O francês Hercules Florence, aplicou-se a uma série de invenções durante os 55 anos em que viveu no Brasil até sua morte, na Vila de São Carlos (Campinas).
Em 1830, diante da necessidade de uma oficina impressora, inventou seu próprio meio de impressão, a POLYGRAPHIE, como ele a chamou. Seguindo a meta de um sistema de reprodução, pesquisou a possibilidade de se reproduzir usando a luz do sol e descobriu um processo fotográfico que chamou de PHOTOGRAPHIE, em 1832, como descreveu em seus diários da época, anos antes de Daguerre. Em 1833, Florence fotografou através da câmara escura com uma chapa de vidro e usou um papel sensibilizado para a impressão por contato.
Enfim, totalmente isolado e sem conhecimento do que realizavam seus contemporâneos europeus Niépce, Daguerre e Talbot, obteve resultados fotográficos.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Apresentação Engenho da Luz

Assim como um engenho colonial era destinado a produção do doce açúcar, nosso engenho é dedicado a produção de sonhos. Moendo nossas idéias, extraímos seu desejo.
Depois de um encontro dedicado há comemorar o dia mundial da fotografia em uma ação social e um forte desejo de um olhar mais diferenciado, nasce nas vielas da comunidade do Maruin, lugar incomum para se nascer um sonho, as especulações de um projeto diferenciado.  Assim da junção da Areias&Montenegro Estúdio Fotográfico com a Opus Fotografias que juntas comungavam do olhar mais profundo na fotografia de nossa cidade, nasce o Engenho da Luz que agrega quatro olhares para transformar seu desejo em realidade.
O Engenho da Luz Estúdio de Fotografias é a junção dos talentos das fotógrafas: Deise Areias, Eloisa Montenegro, Tânia Ricciardi e o fotógrafo Jobson Galdino em um misto dentro das várias áreas que a fotografia abrange, preocupados com os rumos que a fotografia profissional em nosso estado vem tomando, cultivamos a veia artística acima de qualquer coisa, deferente daquela visão comercial e fria com os clientes e parceiros, apresentamos inovadoras idéia para registrar seus melhores momentos imortalizando em imagens rebuscadas.
O trocadilho formado pelo nome e o apelo regional que foge aos padrões americanizados de nossa cidade, traz distinta identidade com o nosso povo, uma fotografia voltada para o nosso maior patrimônio que é o brasileiro, no caso nordestino, povo forte, guerreiro que apesar da árdua batalha diária esbanja um sorriso e acolhimento que não é visto em outras regiões do Brasil nem outros povos do mundo, com isso usando toda engenhosidade da luz, somada a vasta experiência e positivas energias que emana de nosso povo apresentamos a mais nova e diferente forma de estúdio de  fotografia dentro dessa cidade bela que é banhada pela luz do astro rei  todos os dias do ano, usando essa luz moemos em nosso engenho uma idéia nova para realizar seu sonho, e nada é mais gratificante que um belo sorriso de nosso patrimônio, que é você. 
Para uma melhor visualização do nosso trabalho: