quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A sorte as vezes ajuda muito

 
Muitas daquelas fotos espetaculares  podem contar com a tal da sorte, não concorda ? o sonho de quase todo fotógrafo é fazer fotos de um pássaro no ninho, é uma imagem impagável, pois digo-lhes que hoje quando sai de casa para ir ao estúdio, pensei em não levar minha câmera comigo, peso, medo de assaltos e outros fantasmas me diziam que não a levasse, mesmo assim uma frase que li uma vez dizia assim: o profissional é aquele que não se incomoda em levar peso, pensando dessa forma sacudi a minha Canon na bolsa apertada por tantas e tantas quinquilharias e sai a caminhar debaixo do sol de Natal. A parte da sorte ainda chega, ok? Pois bem, chego ao Engenho e começo a trabalhar, estávamos em um papo animado quando nossa Paladina Deise Areias nos avisa que iria se preparar para fazer uma formatura, e assim segue com os equipamentos ao compromisso marcado tornar imortal mais uma conquista alheia sobre as lentes atentas dela, ela sai e em alguns minutos passados, depois de um papo com o amigo Julio Rasec no MSN escutamos os chamados de Deyvison nos avisando sobre uma visita um tanto incomum em nossa fábrica de sonhos. Eis que quando chegamos a porta da cozinha me deparo, eu e Elô, com aqueles lindos olhos e aquelas garras afiadíssimas me avisando em sons hostis que me afastasse dela, um Caboré (vulgo Coruja no Nordeste) que nos apareceu sabe-se lá como, dentro da cozinha. Enquanto o sonho de muitos é um belo pássaro no ninho, eu me contentava com essa ave linda e noturna ali, em zona desconhecida para ela, ai pode-se dizer: "que sorte!" peguei as roupas de Kaka e Deyvison e derramei na cadeira e de um cesto de roupas capturei o dando (ou danada) do Caboré que colaborou e muito com a realização de meu sonho, ficando quietinho dentro do cesto, e dentro dele mesmo não contei conversa, saquei a Canon (que resolvi trazer) e cliquei como um menino que se deparava  na frente de um brinquedo novo. O resultado segue abaixo, e satisfeito posso dizer que cheguei a trinta centímetros em média do bicho com o cesto aberto sem que ele voasse para sua liberdade, se deixando fotografar como um exemplar modelo.

       Ficou em média  de 20 a 30 minutos dentro do cesto sem ser molestado  ( a ave não sofreu abusos ou maus tratos e foi devolvida a  natureza em seguida)  por nós, e depois que fiz movimentos no cesto voou livre de volta a natureza, pois belos mesmo é quando estão livres para que possamos admirá-los sem causar-lhes danos. E isso aconselhamos a todos(as).

Por Jobson Galdino

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